O blog que o Papa lia

sexta-feira, outubro 31, 2003

Post Idiota #1

Depois de muito ponderar
considerei que o melhor que tinha a fazer
era atrofiar.

Escrever por escrever não era o que eu queria realizar
mas assim acabou por acontecer
antes de acabar.

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I'm on a roll...
I'm on a roll... This time
I think my luck's gonna change.


segunda-feira, outubro 27, 2003

Retalhos

I want a perfect body.
I want a perfect soul.
I just want to feel
real love.

Baby you are a rock.
So tonight,
we'll climb the towers
ring the bells.

This is the last time
I'll abandon you
and this is the last time
I'll forget you

As vezes no silêncio da noite...

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Radiohead - Creep
Robbie Williams - Feel
Coldplay - Green Eyes
David Fonseca - So You Want To Save The World
Muse - Stockholm Syndrome
Caetano Veloso - Sozinho

Sobre mim

Eu sou um estudante, tenho um trabalho em part-time e uma namorada. Gosto de música, gosto de estar com os meus amigos e tenho uma relação amor/ódio com a tecnologia.

Eu como estudante sou aquilo que sempre considerei como sendo eu próprio. Alguém que conseguia fazer as coisas com o mínimo trabalho possível. Descobri que esse meu eu não era nada cool nem hip, era sensaborão e aborrecido. Eu sou aborrecido mas não sou sensaborão, tenho uma boa capacidade de fazer rir as pessoas por boas e más razões. Alas...

Eu como trabalhador sou aquilo que nunca soube que era: esforçado e dedicado. Por muito que me digam que eu não faço nada e eu tente explicar o trabalho que o trabalho dá, eu sei o que valho neste aspecto. Esforço-me, dou aquilo que posso e faço das tripas coração. Isto é uma parte de mim que eu desconhecia.

A minha namorada é linda. No entanto vou fazer uma análise crua e objectiva partindo dos princípios alinhavados pelo pedro no post anterior. Ela gosta de jazz e de bossa nova. Ela gosta de Edgar Alan Poe. Estes dois factos fizeram que ela não fosse o meu ideal físico: é gira mas tem o rabo grande... é inversamente proporcional não é? O interessante disto tudo é que cheguei à conclusão - e se assim não fosse nunca teria começado com ela - que compensa largamente. Tenho gosto em ouvi-la falar, gosto de estar com ela e gosto imenso dela em todos os sentidos. Vale muito mesmo muito a pena.

Eu gosto de música má. Isto não quer dizer que não oiça música boa às vezes mas há música que eu oiço que é de muito fraca qualidade. Em relação a merdas brasileiras... Tribalistas é bom. Além de ser bom é boa música de engate. Gosto de música pelos estados de espírito que consegue transmitir, é muito interessante.

Os meus amigos... são vocês, provavelmente os únicos que lêem isto. São quem está sempre cá e os que estarão quando "all hell break loose".

A minha relação com a tecnologia é de amor/ódio dado que é a fonte de grande parte do meu entretenimento. É a fonte do meu dinheiro. Será a fonte de tudo o que eu terei na minha vida. O mas vem agora: eu odeio a maior parte das coisas que me irão pedir para fazer ao longo da vida. Eu não trabalho porque gosto, eu trabalho para receber a compensação - já o tribolet dizia - e o esforço feito pela tecnologia faz-me odiá-la mesmo que ela me traga tudo o que desejo.

This is our new song
Just like the last one
A total waste of time
...

terça-feira, outubro 14, 2003

Um bom dia

Um bom dia para mim é acordar cedo, trabalhar, visitar o ist para falar com quem interessa, almoçar com a cat, não ter uma aula chata de análise, passar um bocadinho de tempo no bar de quimica, combinar futebol, combinar squash, chegar a casa, trabalhar um bocadinho no projecto porque se gosta do que se estuda e depois ver posts como estes ultimos... obrigado.

sábado, outubro 11, 2003

Cat

Venho por este meio anunciar que eu+cat é uma coisa oficial.

Obrigado,
migo

segunda-feira, outubro 06, 2003

Partilha

Estou francamente feliz hoje. Para melhorar a situação decidi partilhar com todos os leitores do blog (que se devem resumir aos próprios escritores) a minha estúpida felicidade. Amanhã passa... descansem.

P.S. - A lição de soulcalibur no outro dia foi dada por outra pessoa... 3 voltas completas não mentem.

sexta-feira, outubro 03, 2003

Relações - Parte 2

Qualquer relação tem a parte boa e a parte má. Quando acaba geralmente sente-se uma sensação de liberdade indescritível mas, no entanto, sente-se logo a seguir a falta da outra pessoa e da sua companhia.

Uma relação é muito mais do que a prisão que eu descrevi, é uma companhia para uma tarde de sábado no café, é um jantar a dois, é uma noite passada em casa a ver um dvd. A revolta existente quando analisei friamente toda a inter-relação entre duas pessoas vem exactamente do mesmo sítio que muito boa gente diz: "mas porque é que ele se droga?".

Gostar de alguém é uma dependência e por muito que se tente sobreviver a isso, ser frio e calculista, ter todas as cartas na mão, não se consegue. É puramente impossível. Ter alguém ali com quem conversar durante duas horas e no final beijar, ter alguém que se ria e faça rir, ter alguém que se zangue e que perdoe; é viciante. Como qualquer vício, faz-se tudo para prolongar os prazeres que o vício traz. Daqui aparece a parte 1.

E assim já se viu a falácia que está inerente à parte 1, não foram postas na mesa todas as proposições necessárias para que se pudesse chegar a uma conclusão coerente. As pessoas são frágeis e não conseguem largar aquilo de que gostam e, quando viciadas, capazes de tudo para manter o vício.

As donzelas sempre existiram, este cavalheiro... é que não leva flores.