Relações - Parte 2
Qualquer relação tem a parte boa e a parte má. Quando acaba geralmente sente-se uma sensação de liberdade indescritível mas, no entanto, sente-se logo a seguir a falta da outra pessoa e da sua companhia.
Uma relação é muito mais do que a prisão que eu descrevi, é uma companhia para uma tarde de sábado no café, é um jantar a dois, é uma noite passada em casa a ver um dvd. A revolta existente quando analisei friamente toda a inter-relação entre duas pessoas vem exactamente do mesmo sítio que muito boa gente diz: "mas porque é que ele se droga?".
Gostar de alguém é uma dependência e por muito que se tente sobreviver a isso, ser frio e calculista, ter todas as cartas na mão, não se consegue. É puramente impossível. Ter alguém ali com quem conversar durante duas horas e no final beijar, ter alguém que se ria e faça rir, ter alguém que se zangue e que perdoe; é viciante. Como qualquer vício, faz-se tudo para prolongar os prazeres que o vício traz. Daqui aparece a parte 1.
E assim já se viu a falácia que está inerente à parte 1, não foram postas na mesa todas as proposições necessárias para que se pudesse chegar a uma conclusão coerente. As pessoas são frágeis e não conseguem largar aquilo de que gostam e, quando viciadas, capazes de tudo para manter o vício.
As donzelas sempre existiram, este cavalheiro... é que não leva flores.
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