Crescer... (ai que bonito)
Há uma coisa que me intriga de há uns tempos para cá. Como é que os nossos ascendentes cresceram? Não me refiro, obviamente, ao aspecto físico do crescimento mas sim na maneira como eles se tornaram adultos, na maneira como eles aprenderam a ser pais e avôs.
Eu tenho 22 anos e não me sinto adulto. Não sou capaz de falar com crianças mas compreendo-as como elas fossem eu próprio, não sou capaz de compreender os adultos mas sou capaz de falar com eles como falo com um Prof. qualquer. Então aonde me enquadro? Por um lado sou infantil e desejo continuá-lo, por outro, caminho inexoravelmente para a plena responsabilidade da minha própria vida.
Muito provavelmente, os nossos ascendentes, tornaram-se responsáveis de um dia para o outro. Um dia pararam de estudar, casaram-se e foram trabalhar. É um tipo de vida típico pre-1980. Agora o que é comum é estudar, passar para estudar-trabalhar, avançar para trabalhar e prosseguir com a vida. Onde está o momento em que se sai de casa para criar uma família e ter pessoas dependentes de nós?
Eu não estou minimamente preparado para este acontecimento da vida e, fazendo referência ao filme de ontem, era mais capaz de deixá-la com o BI falso do que o tirar.
E pronto, não há conclusão para este pensamento. Ficará assim no ar...
Já agora, gostei de ver as referências óbvias ao citizen dog e de ver as bandeiras referidas no blog.
It's the good girls who keep diaries; the bad girls never have the time.
Tallulah Bankhead (1903 - 1968)
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